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Pedágio deve retornar com tarifa provável de R$ 7,84 entre Mandaguari e Marialva;


Pedágio deve retornar com tarifa provável de R$ 7,84 entre Mandaguari e Marialva;

O novo modelo de concessão de rodovias no Paraná está prestes a entrar em vigor. O Lote 4, que inclui trechos importantes nas regiões de Maringá e Londrina, será leiloado em setembro, na Bolsa B3, em São Paulo. Ao todo, o lote abrange 627,54 km de rodovias federais e estaduais, com previsão de R$ 8,3 bilhões em investimentos em duplicações, marginais, viadutos e melhorias estruturais.

Entre as rodovias incluídas estão as BR-272, BR-369, BR-376 (federais) e as PR-182, PR-272, PR-317, PR-323, PR-444, PR-862, PR-897 e PR-986 (estaduais). A BR-376, que corta Mandaguari, é uma das mais impactadas — e já levanta preocupação entre os moradores com o possível retorno da cobrança.

Durante a última concessão, desativada em 2021, veículos de passeio pagavam R$ 11,70 no trecho entre Mandaguari e Marialva. Agora, segundo estimativas oficiais do novo modelo, a tarifa provável será de R$ 7,84 — uma redução de cerca de 33%.

Apesar disso, a cobrança ainda pesa no bolso de quem utiliza a rodovia com frequência. Como alternativa, muitos motoristas seguem usando a Estrada Terra Roxa, via rural que liga Mandaguari à região de Maringá. Mesmo sem asfalto, ela é uma rota importante para escapar do pedágio.

O tema também remete à lembrança do antigo Movimento Tarifa Zero, que ganhou força em Mandaguari no período de transição entre concessões e defendia transporte gratuito ou com tarifas acessíveis. Embora menos ativo hoje, o movimento deixou um legado de mobilização e consciência crítica na cidade.

O novo contrato terá validade de 30 anos e será supervisionado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A localização exata das novas praças de pedágio ainda não foi divulgada, o que mantém moradores e autoridades da região em alerta.

A expectativa é de que o novo modelo seja mais transparente e eficiente, garantindo que as obras prometidas realmente sejam entregues e que os usuários não voltem a pagar caro por um serviço incompleto — como aconteceu no passado. 

Fontes: DER / Secretaria de Infrastrutura do Paraná. 




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